Estamos na maturidade. Gosto de pensar que pouco mais do
meio do caminho, mas num tempo que já costuramos bela colcha de retalhos, onde
cada um escolheu suas cores, estampas e imprimiu a sua própria história.
Mas lá traz, nos primeiros pespontos, alinhavamos juntos,
pintamos o sete, e carregamos para as nossa casa essa tintura. Os anos
passaram, nos esbarramos algumas vezes, mas com certeza, nutrimos uma carinho
profundo independente da distância.
Cada um passou por seus perrengues: uns mais, outros menos: construimos,
caímos, levantamos, conquistamos, mudamos, mudamos de novo, exercemos o desejo supremo de
fazer o melhor para nós mesmos.
Eu, contei com gente querida num momento complicado. Falhei. Nos
perdoamos. Nos amamos sempre. Novo caminho, nova estrada. Feliz com esse olhar.
Pessoalmente, vivo a maturidade com novas cores, precisando
pespontar em outros tons, costurar novas vestes, revirar o baú, viver o aqui e
agora, de forma única.
No meio disso tudo, abraços, reencontros, gargalhadas, a
certeza absoluta que o que foi plantado com tanta energia e amorosidade não se
perde. Nossa intimidade é profunda, o bem querer, no corpo e na alma.
E a turma começa se reunir. E nessa ciranda chega um de cada
vez, como metros de história para contar, com o olhar de outrora, com a sede
daqueles comunicólogos loucos para conquistar o mundo.
Ontem, falamos sobre isso. Que o tempo não levou as
características mais marcantes: há os pilhados que trabalham em 4 canais (presente), os
serenos que hoje são bem mais, os observadores, os questionadores...É tudo tão
lindo...
Que esse blog seja nossa oficina.
Que cada um escolha a sua ferramenta para ajudar a resgatar
amigos queridos e pessoas importantes em nossas vidas.
Um doce privilégio isso tudo.
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