segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pesponto...



Estamos na maturidade. Gosto de pensar que pouco mais do meio do caminho, mas num tempo que já costuramos bela colcha de retalhos, onde cada um escolheu suas cores, estampas e imprimiu a sua própria história.

Mas lá traz, nos primeiros pespontos, alinhavamos juntos, pintamos o sete, e carregamos para as nossa casa essa tintura. Os anos passaram, nos esbarramos algumas vezes, mas com certeza, nutrimos uma carinho profundo independente da distância.

Cada um passou por seus perrengues: uns mais, outros menos: construimos, caímos, levantamos, conquistamos, mudamos, mudamos de novo, exercemos o desejo supremo de fazer o melhor para nós mesmos.

Eu, contei com gente querida num momento complicado. Falhei. Nos perdoamos. Nos amamos sempre. Novo caminho, nova estrada. Feliz com esse olhar.

Pessoalmente, vivo a maturidade com novas cores, precisando pespontar em outros tons, costurar novas vestes, revirar o baú, viver o aqui e agora, de forma única.

No meio disso tudo, abraços, reencontros, gargalhadas, a certeza absoluta que o que foi plantado com tanta energia e amorosidade não se perde. Nossa intimidade é profunda, o bem querer, no corpo e na alma.

E a turma começa se reunir. E nessa ciranda chega um de cada vez, como metros de história para contar, com o olhar de outrora, com a sede daqueles comunicólogos loucos para conquistar o mundo.

Ontem, falamos sobre isso. Que o tempo não levou as características mais marcantes: há os pilhados que trabalham em 4 canais (presente), os serenos que hoje são bem mais, os observadores, os questionadores...É tudo tão lindo...

Que esse blog seja nossa oficina.
Que cada um escolha a sua ferramenta para ajudar a resgatar amigos queridos e pessoas importantes em nossas vidas.

Um doce privilégio isso tudo.
 

domingo, 11 de novembro de 2012

Quadro a quadro



E lá estamos nós, não costurando, mas imprimindo novo álbum: nas paredes, na pele, na memória.
Memória essa, aquela que já trazemos na pele, na alma e que não perdeu o tom, não desbotou, cintilante está.

A moldura não poderia ser mais a gente. A ALEGRIA. Uma vontade ímpar de rir alto, abraçar forte, olhar no olho.

Em cada pedaço de fita cortado, na posição escolhida, na mão de muitos, para cuidar do canto de um.
O desejo supremo de escrever na parede: estamos aqui, presentes, inteiras, contando uma com a outra.

História.
Histórias de vida.

Cada uma com a sua narrativa, com suas dores, alguns lamentos, mas com a determinação suprema: ser feliz.

E assim o fizemos. E assim buscamos dia a dia. Não perdemos o melhor de nós.

E quando o telefone toca...

São eles - querendo saber da gente. Dos excessos. Da farra rasgada. Num sábado etílico musical.

Na vitrola, trilha sonora.

No chão:  passos, dancinhas, o nosso ritmo.

E como é bom sentir que não perdemos o compasso, mesmo atravessando o samba num momento ou outro.
E desligamos o telefone com a  certeza absoluta: mulheres maduras, com um –q- de criança, como diversos -q’s de adolescente.

E isso nos define.

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Obrigada: Baixinha, Claudia, Lili, Sandra e Tita. Não poderia ter melhor hora para estarmos juntas novamente. E como a vida traz sempre o melhor, chegou também a Mônica, com identidade única com esse nosso grupo.
Os meninos, amores de sempre. E dia 1º de dezembro esses abraços vão apenas crescer. Na verdade somos aquela soma fantástica que multiplica.
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F E L I Z
A N I V E R S Á R I O ! ! !
LILI